domingo, 28 de fevereiro de 2010

II DOMINGO DA QUARESMA

II DOMINGO DA QUARESMA
Ano C
28 de Fevereiro de 2010

As leituras deste domingo convidam-nos a reflectir sobre a nossa “transfiguração”, a nossa conversão à vida nova de Deus; nesse sentido, são-nos apresentadas algumas pistas.

A primeira leitura apresenta-nos Abraão, o modelo do crente. Com Abraão, somos convidados a “acreditar”, isto é, a uma atitude de confiança total, de aceitação radical, de entrega plena aos desígnios desse Deus que não falha e é sempre fiel às promessas.

A segunda leitura convida-nos a renunciar a essa atitude de orgulho, de autosuficiência e de triunfalismo, resultantes do cumprimento de ritos externos; a nossa transfiguração resulta de uma verdadeira conversão do coração, construída dia a dia sob o signo da cruz, isto é, do amor e da entrega da vida.

O Evangelho apresenta-nos Jesus, o Filho amado do Pai, cujo êxodo (a morte na cruz) concretiza a nossa libertação. O projecto libertador de Deus em Jesus não se realiza através de esquemas de poder e de triunfo, mas através da entrega da vida e do amor que se dá até à morte. É esse o caminho que nos conduz, a nós também, à transfiguração em Homens Novos.


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(retirado de: http://www.dehonianos.org)

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

QUARESMA - VENCER O DESERTO


Certa tarde o pai saiu para um passeio com as suas duas filhas. Depois de algum tempo, a miúda mais nova pediu ao pai que a carregasse pois já estava muito cansada. O pai cortou então um pequeno galho de árvore, entregou-o à filha dizendo:
- Eu também estou cansado mas aqui está um cavalinho para te ajudar. Ensina-lhe o caminho que ele levar-te-á depressa até casa.
A menina parou de chorar e pôs-se a cavalgar o galho verde que foi difícil alcançá-la. Ficou tão encantada com o seu cavalo de pau que continuou a galopar toda a tarde pelo jardim.
A irmã mais velha ficou intrigada com o que viu e perguntou ao pai como entender o que se passou. O pai sorriu e respondeu:
- Assim é a vida, minha filha. Às vezes nós ficamos cansados, certos de que é impossível continuar. Mas encontramos então um cavalinho qualquer que nos dá ânimo outra vez e lá vamos nós...

Este cavalinho pode ser um conselho, uma palavra de amigo, um livro, um exemplo, um elogio, uma canção ou uma oração. Para vencer o deserto Jesus socorreu-se da Palavra da Escritura, ultrapassando assim a tentação de desanimar.

Neste tempo da Quaresma temos um deserto a ultrapassar. Que espécie de cavalinho precisamos mais de deitar a mão para nos levar até onde podemos ou queremos ir?


Pe. José David Quintal Vieira, scj

(retirado de: http://www.dehonianos.org/)

I DOMINGO DA QUARESMA

I DOMINGO DA QUARESMA
Ano C
21 de Fevereiro de 2010

No início da Quaresma, a Palavra de Deus apela a repensar as nossas opções de vida e a tomar consciência dessas “tentações” que nos impedem de renascer para a vida nova, para a vida de Deus.

A primeira leitura convida-nos a eliminar os falsos deuses em quem às vezes apostamos tudo e a fazer de Deus a nossa referência fundamental. Alerta-nos, na mesma lógica, contra a tentação do orgulho e da auto-suficiência, que nos levam a caminhos de egoísmo e de desumanidade, de desgraça e de morte.

O Evangelho apresenta-nos uma catequese sobre as opções de Jesus. Lucas sugere que Jesus recusou radicalmente um caminho de materialismo, de poder, de êxito fácil, pois o plano de Deus não passava pelo egoísmo, mas pela partilha; não passava pelo autoritarismo, mas pelo serviço; não passava por manifestações espectaculares que impressionam as massas, mas por uma proposta de vida plena, apresentada com simplicidade e amor. É claro que é esse caminho que é sugerido aos que seguem Jesus.

A segunda leitura convida-nos a prescindir de uma atitude arrogante e auto-suficiente em relação à salvação que Deus nos oferece: a salvação não é uma conquista nossa, mas um dom gratuito de Deus. É preciso, pois, “converter-se” a Jesus, isto é, reconhecê-l’O como o “Senhor” e acolher no coração a salvação que, em Jesus, Deus nos propõe.


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sábado, 13 de fevereiro de 2010

SER FELIZ

Desiludido pela vida, um beduino isolou-se no deserto. Depois de muito andar entrou numa gruta tão enigmática como a sua vida. Olhando as paredes nuas e frias, seguiu um rasto de luz.
- Entra, meu irmão - encorajou-o uma voz benévola.
Na penumbra viu então um eremita em oração.
- Tu vives aqui? - perguntou surpreso - Como consegues resistir sem conforto e longe de todos? Como podes ser feliz aqui?
O eremita sorriu:
- Eu vivo pobre mas tenho um grande tesouro. Olha para cima - E apontou para uma pequena abertura no tecto da gruta - Que vês?
- Não vejo nada.
- De certeza que não descobres nada?
- Só um pedaço do céu...
- Só um pedaço de céu?! E não te parece que é um tesouro maravilhoso?
Jesus Cristo apresenta-nos hoje uma proposta de felicidade. Muitas vezes a nossa felicidade parece um projecto adiado: Só seremos felizes quando tivermos isto, quando fizermos aquilo, quando chegarmos ali... Depois ficamos frustrados porque a felicidade continua mais à frente, qual alvo móvel.
A felicidade é um caminho. Aproveite todos os momentos que tem, eles são um cantinho do céu. Não há hora melhor para ser feliz do que agora mesmo, com ou sem lágrimas. A felicidade é uma viagem, não um destino.

Pe. José David Quintal Vieira, scj


(retirado de: http://www.dehonianos.org/)

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM

6º DOMINGO DO TEMPO COMUM
ANO C
14 de Fevereiro de 2010

A Palavra de Deus que nos é proposta neste domingo leva-nos a reflectir sobre o protagonismo que Deus e as suas propostas têm na nossa existência.

A primeira leitura põe frente a frente a auto-suficiência daqueles que prescindem de Deus e escolhem viver à margem das suas propostas, com a atitude dos que escolhem confiar em Deus e entregar-se nas suas mãos. O profeta Jeremias avisa que prescindir de Deus é percorrer um caminho de morte e renunciar à felicidade e à vida plenas.

O Evangelho proclama “felizes” esses que constroem a sua vida à luz dos valores propostos por Deus e infelizes os que preferem o egoísmo, o orgulho e a autosuficiência. Sugere que os preferidos de Deus são os que vivem na simplicidade, na humildade e na debilidade, mesmo que, à luz dos critérios do mundo, eles sejam desgraçados, marginais, incapazes de fazer ouvir a sua voz diante do trono dos poderosos que presidem aos destinos do mundo.

A segunda leitura, falando da nossa ressurreição – consequência da ressurreição de Cristo –, sugere que a nossa vida não pode ser lida exclusivamente à luz dos critérios deste mundo: ela atinge o seu sentido pleno e total quando, pela ressurreição, desabrocharmos para o Homem Novo. Ora, isso só acontecerá se não nos conformarmos com a lógica deste mundo, mas apontarmos a nossa existência para Deus e para a vida plena que Ele tem para nós.

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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

ESTRELA DO MAR

"O Segredo de Viver é Dar" – Anthony Robbins

Era uma vez um escritor que morava numa tranquila praia, junto a uma colónia de pescadores. Todas as manhãs caminhava à beira-mar para se inspirar e à tarde ficava em casa a escrever. Certo dia ao caminhar pela praia viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto dele reparou que se tratava de um jovem que apanhava estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, atirá-las novamente de volta ao oceano.

"Porque está a fazer isso?"- perguntou o escritor "O Senhor não vê!? - perguntou o jovem - A maré está baixa e o sol está a brilhar. As estrelas-do-mar vão morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.

"Meu jovem, existem milhares de quilómetros de praias por este mundo fora e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Atiras umas poucas de volta ao oceano, ainda assim a maioria vai morrer de qualquer forma".

O jovem apanhou mais uma estrela na praia, atirou-a de volta ao oceano, olhou para o escritor e disse:

"Para esta aqui eu fiz a diferença…".

Naquela noite o escritor não conseguiu escrever ou sequer dormir. Pela manhã voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e juntos começaram a atirar estrelas-do-mar de volta ao oceano.


(retirado de: http://jorgecoutinho.blogspot.com/search?updated-max=2009-03-10T00%3A19%3A00Z&max-results=20)



terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

MAIS ALÉM

Naquele tempo Jesus subiu para o barco de Simão Pedro e pediu-lhe que se afastasse um pouco da terra e, do barco, começou a ensinar a multidão. Depois disse a Simão:
- Faz-te ao largo.

A vida ou a vocação de um homem é como um rio que se faz ao mar. Ao nascer é débil, dá uns trambolhões, passa por lugares estreitos e escuros mas pouco a pouco vai-se acalmando e encontra seu lugar próprio, torna-se meio de comunicação, por onde passa faz surgir esperança, partilha o que é mas nunca se esgota.

Diz-se que, mesmo ao entrar no oceano, o rio treme de medo. Olha para trás, para toda a jornada, os cumes, as montanhas, os vales, o caminho caprichoso pela planície e vê à sua frente um oceano, tão vasto que entrar nele nada mais é do que desaparecer para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Tem de ir em frente. O rio precisa de arriscar e entrar no oceano. E somente quando entra no oceano é que o medo desaparece. Porque só então o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas tornar-se oceano. Será apenas um renascimento.

Assim somos nós. Voltar atrás é impossível. Temos que ir em frente, arriscar e navegar mais além.
Faz-te ao largo tu também.
Coragem, torna-te oceano.


Pe. José David Quintal Vieira, scj
(retirado de http://www.dehonianos.org)

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM

5º DOMINGO DO TEMPO COMUM
ANO C
7 de Fevereiro de 2010

A liturgia deste domingo leva-nos a reflectir sobre a nossa vocação: somos todos chamados por Deus e d’Ele recebemos uma missão para o mundo.
Na primeira leitura, encontramos a descrição plástica do chamamento de um profeta – Isaías. De uma forma simples e questionadora, apresenta-se o modelo de um homem que é sensível aos apelos de Deus e que tem a coragem de aceitar ser enviado.
No Evangelho, Lucas apresenta um grupo de discípulos que partilharam a barca com Jesus, que acolheram as propostas de Jesus, que souberam reconhecê-l’O como seu “Senhor”, que aceitaram o convite para ser “pescadores de homens” e que deixaram tudo para seguir Jesus… Neste quadro, reconhecemos o caminho que os cristãos são chamados a percorrer.
A segunda leitura propõe-nos reflectir sobre a ressurreição: trata-se de uma realidade que deve dar forma à vida do discípulo e levá-lo a enfrentar sem medo as forças da injustiça e da morte. Com a sua acção libertadora – que continua a acção de Jesus e que renova os homens e o mundo – o discípulo sabe que está a dar testemunho da ressurreição de Cristo.


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(retirado de  http://www.dehonianos.org)

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

AVISOS



Saudações,
GJEM