segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo

Caros GJEMitas, como sabem no próximo Domingo (20 de Novembro) celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo.

No 34º Domingo do Tempo Comum, celebramos a Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. As leituras deste domingo falam-nos do Reino de Deus (esse Reino de que Jesus é rei). Apresentam-no como uma realidade que Jesus semeou, que os discípulos são chamados a edificar na história (através do amor) e que terá o seu tempo definitivo no mundo que há-de vir.
A primeira leitura utiliza a imagem do Bom Pastor para apresentar Deus e para definir a sua relação com os homens. A imagem sublinha, por um lado, a autoridade de Deus e o seu papel na condução do seu Povo pelos caminhos da história; e sublinha, por outro lado, a preocupação, o carinho, o cuidado, o amor de Deus pelo seu Povo.
O Evangelho apresenta-nos, num quadro dramático, o “rei” Jesus a interpelar os seus discípulo acerca do amor que partilharam com os irmãos, sobretudo com os pobres, os débeis, os desprotegidos. A questão é esta: o egoísmo, o fechamento em si próprio, a indiferença para com o irmão que sofre, não têm lugar no Reino de Deus. Quem insistir em conduzir a sua vida por esses critérios ficará à margem do Reino.
Na segunda leitura, Paulo lembra aos cristãos que o fim último da caminhada do crente é a participação nesse “Reino de Deus” de vida plena, para o qual Cristo nos conduz. Nesse Reino definitivo, Deus manifestar-Se-á em tudo e actuará como Senhor de todas as coisas (vers. 28).


retirado de: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=331

sábado, 5 de novembro de 2011

Liturgia do XXXII Domingo do Tempo Comum - Ano A

A liturgia do 32º Domingo do Tempo Comum convida-nos à vigilância. Recorda-nos que a segunda vinda do Senhor Jesus está no horizonte final da história humana; devemos, portanto, caminhar pela vida sempre atentos ao Senhor que vem e com o coração preparado para o acolher.
Na segunda leitura, Paulo garante aos cristãos de Tessalónica que Cristo virá de novo para concluir a história humana e para inaugurar a realidade do mundo definitivo; todo aquele que tiver aderido a Jesus e se tiver identificado com Ele irá ao encontro do Senhor e permanecerá com Ele para sempre.
O Evangelho lembra-nos que “estar preparado” para acolher o Senhor que vem significa viver dia a dia na fidelidade aos ensinamentos de Jesus e comprometidos com os valores do Reino. Com o exemplo das cinco jovens “insensatas” que não levaram azeite suficiente para manter as suas lâmpadas acesas enquanto esperavam a chegada do noivo, avisa-nos que só os valores do Evangelho nos asseguram a participação no banquete do Reino.
A primeira leitura apresenta-nos a “sabedoria”, dom gratuito e incondicional de Deus para o homem. É um caso paradigmático da forma como Deus se preocupa com a felicidade do homem e põe à disposição dos seus filhos a fonte de onde jorra a vida definitiva. Ao homem resta estar atento, vigilante e disponível para acolher, em cada instante, a vida e a salvação que Deus lhe oferece.



Parábola das 10 Virgens (Domingo XXXII - Ano A)

EVANGELHO – Mt 25,1-13

Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São Mateus

Naquele tempo, Disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola:
«O reino dos Céus pode comparar-se a dez virgens,
que, tomando as suas lâmpadas, foram ao encontro do esposo.
Cinco eram insensatas e cinco eram prudentes.
As insensatas, ao tomarem as suas lâmpadas,
não levaram azeite consigo,
enquanto as prudentes,
com as lâmpadas, levaram azeite nas almotolias.
Como o esposo se demorava,
começaram todas a dormitar e adormeceram.
No meio da noite ouviu-se um brado:
‘Aí vem o esposo; ide ao seu encontro’.
Então, as virgens levantaram-se todas
e começaram a preparar as lâmpadas.
As insensatas disseram às prudentes:
‘Dai-nos do vosso azeite,
que as nossas lâmpadas estão a apagar-se’.
Mas as prudentes responderam:
‘Talvez não chegue para nós e para vós.
Ide antes comprá-lo aos vendedores’.
Mas, enquanto foram comprá-lo, chegou o esposo.
As que estavam preparadas
entraram com ele para o banquete nupcial;
e a porta fechou-se.
Mais tarde, chegaram também as outras virgens e disseram:
‘Senhor, senhor, abre-nos a porta’.
Mas ele respondeu:
‘Em verdade vos digo: Não vos conheço’.
Portanto, vigiai, porque não sabeis o dia nem a hora.



AMBIENTE

Nos capítulos 24 e 25 do seu Evangelho, Mateus apresenta um quinto e último discurso de Jesus. Para compô-lo, Mateus reelaborou o chamado “discurso escatológico” de Marcos (cf. Mc 13) e ampliou-o com três parábolas e uma impressionante descrição do juízo final.
Enquanto em Marcos, o “discurso escatológico” se refere, especialmente, aos sinais que precederão a destruição do Templo de Jerusalém, em Mateus o mesmo discurso aborda, sobretudo, o tema da segunda vinda de Jesus e a atitude com que os discípulos devem preparar essa vinda. Esta mudança de perspectiva tem a ver com as necessidades da comunidade de Mateus…
Estamos nos finais do séc. I (década de 80)… Já tinha passado a “febre escatológica” e os cristãos já não esperavam a vinda iminente de Jesus. Passado o entusiasmo inicial, a vida de fé dos crentes tinha arrefecido e a comunidade tinha-se instalado na rotina, no comodismo, na facilidade… Era preciso algo que abanasse os discípulos e os despertasse de novo para o compromisso com o Evangelho.

Neste contexto, Mateus descobre que as palavras do “discurso escatológico” de Jesus encerram uma poderosa interpelação; então compõe, com elas, uma exortação dirigida aos cristãos. Fundamentalmente, lembra-lhes que a segunda vinda do Senhor está no horizonte final da história humana; mas enquanto esse acontecimento não se realiza, os crentes são chamados a viver com coerência e entusiasmo a sua fé, fiéis aos ensinamentos de Jesus e comprometidos com a construção do Reino. A isto, a catequese primitiva chama “estar vigilantes, à espera do Senhor que vem”.

A parábola que hoje nos é proposta alude aos rituais típicos dos casamentos judaicos. De acordo com os costumes, a cerimónia do casamento começava com a ida do noivo a casa da noiva, para levá-la para a sua nova casa. Normalmente, o noivo chegava atrasado, pois devia, antes, discutir com os familiares da noiva os presentes que ofereceria à família da sua amada. As negociações entre as duas partes eram demoradas e tinham uma importante função social… Os parentes da noiva deviam mostrar-se exigentes, sugerindo dessa forma que a família perdia algo de muito precioso ao entregar a menina a outra família; por outro lado, o noivo e os seus familiares ficavam contentes com as exigências, pois dessa forma mostravam aos vizinhos e conhecidos o valor e a importância dessa mulher que entrava na sua família. Os que testemunhavam o acordo, estavam prontos para ir avisar a noiva de que as negociações estavam concluídas e o noivo ia chegar… Enquanto isso, a noiva, vestida a preceito, esperava em casa do seu pai que o noivo viesse ao seu encontro. As amigas da noiva esperavam também, com as lâmpadas acesas, para acompanhar a noiva, entre danças e cânticos, à sua nova casa. Era aí que tinha lugar a festa do casamento.

É este pano de fundo que a nossa parábola supõe.



MENSAGEM

A “parábola das dez virgens”, tal como saiu da boca de Jesus, era uma “parábola do Reino” (vers. 1: “o Reino dos céus pode comparar-se…”). O Reino de Deus é, aqui, comparado com uma das celebrações mais alegres e mais festivas que os israelitas conheciam: o banquete de casamento. As dez jovens, representam a totalidade do Povo de Deus, que espera ansiosamente a chegada do messias (o noivo)… Uma parte desse Povo (as jovens previdentes) está preparada e, quando o messias finalmente aparece, pode entrar a fazer parte da comunidade do Reino; outra parte (as jovens descuidadas) não está preparada e não pode entrar na comunidade do Reino.

A parábola original constituía, pois, um apelo aos israelitas no sentido de não perderem a oportunidade de participar na grande festa do Reino.

Algumas dezenas de anos depois, Mateus retomou a mesma parábola, adaptando-a às necessidades da comunidade. A parábola foi, então, convertida numa exortação a estar preparado para a vinda do Senhor, a qual pode acontecer no momento menos esperado. A festa é, neste novo contexto, a segunda vinda de Jesus. O noivo que está para chegar é Jesus. As dez jovens representam a Igreja que, experimentando na história as dificuldades e as perseguições, anseia pela chegada da libertação definitiva. Uma parte da Igreja (as jovens previdentes) está preparada, vigilante, atenta e, quando o “noivo” chega, pode entrar no banquete da vida eterna; a outra parte (as jovens descuidadas) não está preparada, porque apostou nos valores do mundo, guiou a sua vida por eles e esqueceu os valores do Reino.

O que é que significa, na perspectiva de Mateus, “estar preparado para acolher a vinda do Senhor”? Significa, escutar as palavras de Jesus, acolhê-las no coração e viver de forma coerente com os valores do Evangelho… “Estar preparado” significa, fundamentalmente, viver na fidelidade aos projectos do Pai e amar os irmãos até ao dom da vida, em todos os instantes da nossa existência.

A mensagem que Mateus pretende transmitir com esta parábola aos cristãos da sua comunidade (e, no fundo, aos cristãos de todas as comunidades cristãs de todos os tempos e lugares) é esta: nós os crentes, não podemos afrouxar a vigilância e enfraquecer o nosso compromisso com os valores do Reino. Com o passar do tempo, as nossas comunidades têm tendência para se instalar no comodismo, no adormecimento, no descuido, numa vida de fé que não compromete, numa religião de “meias tintas” e de facilidade, num testemunho pouco empenhado e pouco coerente… É preciso, no entanto, que o nosso compromisso com Jesus se renove cada dia. A certeza de que Ele vem outra vez, deve impulsionar-nos a um compromisso activo com os valores do Evangelho, na fidelidade aos ensinamentos de Jesus e ao compromisso com o Reino.



ACTUALIZAÇÃO

Considerar as seguintes questões:
• Nós, os cristãos do séc. XXI, não somos significativamente diferentes dos cristãos que integravam a comunidade de Mateus… Também percorremos um caminho de altos e baixos, em que os momentos de entusiasmo e de compromisso alternam com os momentos de instalação, de comodismo, de adormecimento, de pouco empenho. As dificuldades da caminhada, os apelos do mundo, a monotonia, a nossa fragilidade levam-nos, frequentemente, a esquecer os valores do Reino e a correr atrás de valores efémeros, que parecem garantir-nos a felicidade e só nos arrastam para caminhos de escravidão e de frustração. O Evangelho deste domingo lembra-nos que a segunda vinda do Senhor deve estar sempre no horizonte final da nossa existência e que não podemos alienar os valores do Evangelho, pois só eles nos mantêm identificados com esse Senhor Jesus que há-de voltar para nos oferecer a vida plena e efinitiva. Enquanto caminhamos nesta terra devemos, pois, manter-nos atentos e vigilantes, fiéis aos ensinamentos de Jesus e comprometidos com esse Reino que Ele nos mandou construir.
• “Estar preparado” não significa, contudo, ter a “alminha” limpa e sem mancha, para que, quando nos encontrarmos com o Senhor, Ele não tenha nenhuma falta não confessada a apontar-nos e nos leve para o céu… Mas significa, sobretudo, vivermos dia a dia, de forma comprometida e entusiasta, o nosso compromisso baptismal. “Estar preparado” passa por descobrirmos dia a dia os projectos de Deus para nós e para o mundo e procurar concretizá-los, com alegria e entusiasmo; “estar preparado” passa por fazermos da nossa vida, em cada instante, um dom aos irmãos, no serviço, na partilha, no amor, ao jeito de Jesus.
• Embora o nosso texto se refira, primordialmente, ao nosso encontro final com Jesus, todos nós temos consciência de que esse momento não será o nosso único encontro com o Senhor… Jesus vem ao nosso encontro todos os dias e reclama o nosso empenho e o nosso compromisso na construção de um mundo novo – o mundo do Reino. Ele faz ecoar o seu apelo na Palavra de Deus que nos questiona, na miséria de um pobre que nos interpela, no pedido de socorro de um homem escravizado, na solidão de um velho carente de amor e de afecto, no sofrimento de um doente terminal abandonado por todos, no grito aflito de quem sofre a injustiça e a violência, no olhar dolorido de um imigrante, no corpo esquelético de uma criança com fome, nas lágrimas do oprimido… O Evangelho deste domingo avisa-nos que não podemos instalar-nos no nosso egoísmo e na nossa auto-suficiência e recusar-nos a escutar os apelos do Senhor.
• A história das jovens “insensatas” que se esqueceram do essencial faz-nos pensar na questão das prioridades… É fácil irmos “na onda”, preocuparmo-nos com o imediato, o visível, o efémero (o dinheiro, o poder, a influência, a imagem, o êxito, a beleza, os triunfos humanos…) e negligenciarmos os valores autênticos. Mateus, com algum dramatismo, avisa-nos que só os valores do Evangelho nos asseguram a participação no banquete do Reino. O objectivo da catequese de Mateus não é dizer-nos que, se não nos portarmos bem, Deus nos castiga com o inferno; mas é alertar-nos para a seriedade com que devemos avaliar as nossas opções, de forma a não perdermos oportunidades para nos realizarmos e para chegarmos à felicidade plena e definitiva.



segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Dia de Todos os Santos

«Os Santos, tendo atingido pela multiforme graça de Deus a perfeição e alcançado a salvação eterna, cantam hoje a Deus no Céu, o louvor perfeito e intercedem por nós.
A Igreja proclama o mistério pascal, realizado na paixão e glorificação deles com Cristo, propõe aos fiéis os seus exemplos, que conduzem os homens ao Pai por Cristo; e implora, pelos seus méritos, as bênçãos de Deus.
Segundo a sua tradição, a Igreja venera os Santos e as suas relíquias autênticas, bem como as suas imagens. É que as festas dos Santos proclamam as grandes obras de Cristo nos Seus servos e oferecem aos fiéis os bons exemplos a imitar»

BREVES INTRODUÇÕES ÀS LEITURAS: 


Primeira leitura: Como descrever a felicidade dos mártires e dos santos na sua condição celeste, invisível? Para isso, o profeta recorre a uma visão. 


Salmo responsorial: O salmo de hoje proclama as condições de entrada no Templo de Deus. Ele anuncia também a bem-aventurança dos corações puros. Nós somos este povo imenso que marcha ao encontro do Deus santo.


Segunda leitura: Desde o nosso baptismo, somos chamados filhos de Deus e o nosso futuro tem a marca da eternidade.

Evangelho: Que futuro reserva Deus aos seus amigos, no seu Reino celeste? Ele próprio é fonte de alegria e de felicidade para eles.




EVANGELHO – Mt 5,1-12

"Naquele tempo,
ao ver as multidões, Jesus subiu ao monte e sentou-Se.
Rodearam-n’O os discípulos
e Ele começou a ensiná-los, dizendo:
«Bem-aventurados os pobres em espírito,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados os humildes,
porque possuirão a terra.
Bem-aventurados os que choram,
porque serão consolados.
Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça,
porque serão saciados.
Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração,
porque verão a Deus.
Bem-aventurados os que promovem a paz,
porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por amor da justiça,
porque deles é o reino dos Céus.
Bem-aventurados sereis, quando, por minha causa,
vos insultarem, vos perseguirem
e, mentindo, disserem todo o mal contra vós.
Alegrai-vos e exultai,
porque é grande nos Céus a vossa recompensa»."



Breve comentário

As Bem-aventuranças revelam a realidade misteriosa da vida em Deus, iniciada no Baptismo. Aos olhos do mundo, o que os servidores de Deus sofrem são, efectivamente, formas de morte: ser pobre, suportar as provas (os que choram) ou as privações (ter fome e sede) de justiça, ser perseguido, ser partidário da paz, da reconciliação e da misericórdia, num mundo de violência e de lucro… tudo isso aparece como não rentável, votado ao fracasso, à morte.
Mas que pensa Cristo? Ele, pelo contrário, proclama felizes todos os seus amigos que o mundo despreza e considera como mortos, consola-os, alimenta-os, chama-os filhos de Deus, introdu-los no Reino e na Terra Prometida.
A Solenidade de Todos os Santos abre-nos assim o espírito e o coração às consequências da Ressurreição. O que se passou em Jesus realizou-se também nos seus bem amados, os nossos antepassados na fé, e diz-nos igualmente respeito: sob as folhas mortas, sob a pedra do túmulo, a vida continua, misteriosa, para se revelar no Grande Dia, quando chegar o fim dos tempos. Para Jesus, foi o terceiro dia; para os seus amigos, isso será mais tarde.



REFLEXÃO – O EVANGELHO NO PRESENTE

Os membros de uma mesma família têm traços do rosto comuns…
As pessoas que partilham toda uma vida juntos acabam por se parecerem…
Esta festa anual de Todos os Santos reúne inúmeros rostos que trazem em si a imagem e a semelhança de Deus.

Um rosto de humanidade transfigurada.
Enquanto vivos, os santos não se consideravam como tais, longe disso! Eles não esculpiam a sua efígie num fundo de auto-satisfação…
Contrariamente àquilo que geralmente aparece nas imagens ditas piedosas e nas biografias embelezadas, eles não foram perfeitos, nem à primeira, nem totalmente, nem sobretudo sem esforço. Eles tinham fraquezas e defeitos contra os quais se bateram toda a vida.
Alguns, como S. Agostinho, vieram de longe, transfigurados pelo amor de Deus que acolheram na sua existência. Quanto mais se aproximaram da luz de Deus, tanto mais viram e reconheceram as sombras da sua existência.
Peregrinos do quotidiano, a maior parte deles não realizaram feitos heróicos nem cumpriram prodígios. É certo que alguns têm à sua conta realizações espectaculares, no plano humanitário, no plano espiritual, ou ainda na história da Igreja. Mas muitos outros, a maioria, são os santos da simplicidade e do quotidiano! Infelizmente, canoniza-se muito pouco estas pessoas do quotidiano!

Um rosto com traços de Cristo.
Encontramos em cada um dos santos e das santas um mesmo perfil. Poderíamos mesmo desenhar o seu retrato-robô comum. Por muito frequentarem Cristo, deixaram-se modelar pelos seus traços.
Como Jesus, os santos tiveram que viver muitas vezes em sentido contrário às ideias recebidas e aos comportamentos do seu tempo. Viver as Bem-aventuranças não é evidente: ser pobre de coração num mundo que glorifica o poder e o ter; ser suave num mundo duro e violento; ter o coração puro face à corrupção; fazer a paz quando outros declaram a guerra…
Os santos foram pessoas “em marcha” (segundo uma tradução judaizante de “bem-aventurado”), isto é, pessoas activas, apaixonadas pelo Evangelho… Os santos foram homens e mulheres corajosos, capazes de reagir e de afirmar a todo o custo aquilo que os fazia viver. Eles mostram-nos o caminho da verdade e da liberdade.
Aqueles que frequentaram os santos – aqueles que os frequentam hoje – afirmam que, junto deles, sentimos que nos tornamos melhores. O seu exemplo ilumina. A sua alegria é o seu testemunho mais belo. A sua felicidade é contagiosa.


retirado de: http://www.dehonianos.org/portal/liturgia_dominical_ver.asp?liturgiaid=820

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

CONSOADA DE NATAL

Bons Dias, Boas Tardes, Boas Noites, conforme local e hora em que se encontrem,

Aqui estamos nós de novo para um dos grandes eventos do ano, a célebre Consoada de Natal do Grupo de Jovens Estrela da Manha, onde tudo pode acontecer. Dadas as elevadas expectativas criadas o ano passado, com todas as promessas, não sei se será possível igualar tamanho convite.

Este ano não há cá stripteases, ou serenatas, ou doces deliciosos…o país vai entrar em crise e nós temos que cooperar em tudo o que pudermos. E para começar quem sabe se o Daniel não nos trará uma coreografia para uma música de Natal, ou o André nos surpreender com mais uma história interactiva e de bastante actividade física….como é Natal, e coisas lindas acontecem, até pode ser que aquela rapariga das mensagens tire uns dias e nos pare de atacar o telemóvel …: P

Este ano, quem sabe se contaremos com convidados super especiais….o Justin Bieber, a Lady Gaga, até a Pocahontas ou a Branca de Neve. 

Só terão uma maneira de o descobrir … no dia 17 de Dezembro apareçam na consoada de natal. Este ano são as meninas a cozinhar, e como já é tradição o jantar feminino é sempre de comer e chorar por mais : P

O jantar terá INÍCIO às 20h00 do dia, e no final noite realizar-se-á a habitual troca de prendas. Novamente, estamos em crise, é apenas para servir de lembrança, tenham em atenção um limite de mais ou menos 2 €.

Levem os instrumentos musicais, porque música não pode faltar e não se esqueçam de levar um docinho, uma sobremesa, que os anjos agradecem … lá desaparecer eles desaparecem, quem os termina às vezes…ninguém sabe ahahahahah

O LOCAL será o do costume, a casa de Santa Maria, a porta verde ao lado da loja de Santa Maria (Rua do colégio de Nossa Senhora de Fátima).

LIMITE PARA INSCRIÇÃO: A malta tem até dia 13-12-2010 para dizer se está interessado em ir ou não, para o contacto Luís Pires (telemóvel ou gjem.abrantes@gmail.com). ASSINEM as mensagens, pois será feita uma lista a colocar no blog do GJEM com os nomes dos interessados.

Ainda para ajudar com os custos da refeição, tragam com vocês 2,5 pais natais. 

Para quem ao ler este convite não sabe o que é tradição…o habitual…o do costume… Então venham ter uma noite muito bem passada…quem sabe se o Pai Natal também não decide aparecer, ter barba está na moda mesmo … : D

IMPORTANTE: Aparecer por volta das 18:30, para cozinhar (meninas) e tratar do processo logístico, ou seja, sala de jantar, distribuição de prendas e animação das cozinheiras (meninos).

Saudações Natalícias GJEMistas

Feliz Natal!! Merry Christmas!! Frohe Weihnachten!!Joyeux Noël!!



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Jornada Missionária Diocesana - Alcains

 A Diocese de Portalegre - Castelo Branco decidiu e assumiu que a Jornada Missionária Diocesana se realiza sempre no sábado anterior ao Dia Mundial das Missões. Este ano, é em Alcains, no Seminário de S. José e na Paróquia, no dia 23 de Outubro, das 10h00 às 17h30.
“Missão: comunhão e partilha” é o tema principal da Jornada e vai de encontro à mensagem de Bento XVI para o 84º Dia Mundial das Missões: “A construção da comunhão eclesial é a chave da missão”.
 

O Secretariado Diocesano das Missões elaborou o Programa da Jornada que fez chegar a todos os párocos e respectivas comunidades paroquiais, às comunidades de vida consagrada ou religiosa, toda a informação disponível para este encontro importante para a Diocese. O mesmo aconteceu com o material de apoio para o Dia Mundial das Missões (mensagem, cartaz, oração, guião), o qual foi distribuído nas reuniões mensais dos 5 Arciprestados e na última Assembleia Diocesana.
 

Este ano, o programa abrange todo o dia e todas as idades. Em momentos separados e comuns, crianças, jovens, adultos e consagrados terão a oportunidade de rezar, reflectir, testemunhar e celebrar o dom da missão. Além de outros intervenientes, será conferencista D. Augusto César, bispo emérito da Diocese.
 

Para os vários níveis etários estão preparados momentos e dinâmicas que ajudem a criar o gosto pela Missão e o espírito missionário. Catequistas, grupos de jovens, grupos de leigos e vários secretariados, estão empenhados em criar um clima propício para chegar a todos. As várias propostas vão acontecer em espaços concretos (Seminário), mas, de tarde, a partir de vários pontos da Vila de Alcains, acontecerá uma grande caminhada missionária que culminará na Igreja Matriz onde será celebrada a Eucaristia. O CNE fará o “Acampamento da Missão”, com actividades próprias do seu modo de agir. Nas Escolas e na Paróquia, a presença de um Missionário comboniano, na semana que antecede a Jornada, vai dar a conhecer a identidade missionária da Igreja e motivar a uma resposta concreta.
 

Todos são convocados para a missão. Não se pode pensar que esta tarefa é para os outros ou só para alguns. Há um desafio, um apelo: criar espaço e tempo para participar, para dinamizar a família, o grupo, a paróquia. Ser luz, fermento, sal é desafio permanente do cristão.

Na sua primeira mensagem à Diocese, D. Antonino Dias, manifestava um desejo e ao mesmo tempo uma meta: “ a nossa Diocese deve ser uma verdadeira escola e casa de comunhão, toda ela missionária e de rosto materno”. A Jornada Missionário Diocesana será um dos modos de acolher e de responder ao desafio lançado pelo nosso Bispo e pelos Bispos portugueses que apresentaram a Carta Pastoral “Para um rosto missionário da Igreja em Portugal”.


Individualmente, em paróquia ou em grupo, cada um é interpelado a participar, a ser missionário nas realidades concretas onde trabalha e em que está integrado, a ir mais além. A oração pelas Missões e pelos missionários, a que a Igreja nos convida, deve levar a que todos descubram que, a partir do baptismo, são ungidos, enviados a levar a Boa Nova.


Programa

P. Agostinho Sousa (Director do Secretariado Diocesano das Missões)

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

2ª Jornada Missionária Diocesana

Já está decidido e programado que a Jornada Missionária Diocesana se realiza sempre no sábado anterior ao Dia das Missões. Este ano será em Alcains, no Seminário de S. José, no dia 23 de Outubro, das 10h00 às 17h00.



“Missão: comunhão e partilha” é o tema principal da Jornada e vai de encontro à mensagem de Bento XVI para o 84º Dia Mundial das Missões: “ A construção da comunhão eclesial é a chave da missão”.
Na sua última reunião, em seis de Julho, o Secretariado elaborou o Programa provisório,  que apresenta através dos meios de comunicação social ao seu dispor. Também, a faz chegar a todos os párocos e respectivas comunidades paroquiais e às comunidades de vida consagrada ou religiosa toda a informação disponível, bem como o material de apoio, para a divulgação deste Encontro importante para a Diocese de Portalegre-Castelo Branco.
Este ano, o programa abrange todo o dia e todas as idades. Em momentos separados e comuns, crianças, jovens, adultos e consagrados terão a oportunidade de rezar, reflectir, testemunhar e celebrar o dom da missão. Além de outros intervenientes, teremos como conferencista D. Augusto César, bispo emérito da nossa Diocese. Somos convocados para a missão. Não se pode pensar que esta tarefa é para os outros, é só para alguns. Vamos criar espaço e tempo para participar, para dinamizar a família, o grupo, a paróquia. Ser luz, fermento, sal é desafio permanente do cristão.
Na sua primeira mensagem à Diocese, D. Antonino Dias, dizia manifestava um desejo e ao mesmo tempo uma meta: “ a nossa Diocese deve ser uma verdadeira escola e casa de comunhão, toda ela missionária e de rosto materno”. A Jornada Missionário Diocesana pode ser um modo de acolher e de responder ao desafio lançado pelo nosso Bispo e dos Bispos portugueses que apresentaram a Carta Pastoral “Para um rosto missionário da Igreja em Portugal”.
Individualmente, em paróquia ou em grupo, somos interpelados para participar, para sermos missionários nas realidades concretas onde trabalhamos e em que estamos integrados. Rezemos pelas Missões e pelos missionários, mas não esqueçamos que, a partir do baptismo, somos ungidos, enviados a levar a Boa Nova.

P. Agostinho Sousa


segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Ano Novo - Nova Imagem

Caros GJEMistas,

Depois de umas merecidas férias estamos todos de volta aos nossos compromissos (estudos, trabalhos e quiçá reformas, eheheh), e claro está, a iniciar mais umas magnificas sessões do GJEM, este ano como a presença também assídua da catequese do 10º Ano.

O Blogue do GJEM não quer ser excepção e também aparece renovado e brevemente cheio de novidades.

Saudações,
GJEM

sábado, 13 de março de 2010

QUARESMA - O NOSSO VALOR

Um orador começou a sua palestra segurando uma nota de 50 Euros. Perguntou aos duzentos ouvintes:
- Quem gostaria de ter esta nota de 50 Euros?
Claro que aquilo fazia jeito a qualquer pessoa de modo que todas as mãos se ergueram.
De seguida com as mãos amarrotou a nota e perguntou de novo:
- Quem quer ainda esta nota assim mal tratada?
As mesmas mãos continuaram levantadas.
Deixou cair a nota no chão e começou a pisá-la e a esfregá-la com a sola dos sapatos. Depois pegou nela, suja e amarfanhada, e fez a mesma pergunta:
- E agora? Ainda há alguém que queira esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
- Meus amigos, não importa o que eu faça com esta nota, vocês vão querer na mesma, porque ela não perde o seu valor. Estimada ou mal tratada, ela continuará a valer 50 Euros. Assim é a nossa vida. Muitas vezes somos amassados, pisados e ficamos imundos, por decisões que tomamos, por experiências que fazemos ou por situações que enfrentamos. E assim ficamos, à primeira vista, desvalorizados ou aniquilados. Quer estejamos sujos ou limpos, machucados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. O preço da nossa vida não vem do que fazemos, temos ou sabemos mas do que somos.

O Filho Pródigo continuou a ter o mesmo valor aos olhos do Pai.
Estas duas histórias têm a ver connosco.



Pe. José David Quintal Vieira, scj
(retirado de: http://www.dehonianos.org)

IV DOMINGO DA QUARESMA

IV DOMINGO DA QUARESMA
Ano C
14 de Março de 2010


A liturgia de hoje convida-nos à descoberta do Deus do amor, empenhado em conduzir-nos a uma vida de comunhão com Ele.

O Evangelho apresenta-nos o Deus/Pai que ama de forma gratuita, com um amor fiel e eterno, apesar das escolhas erradas e da irresponsabilidade do filho rebelde. E esse amor lá está, sempre à espera, sem condições, para acolher e abraçar o filho que decide voltar. É um amor entendido na linha da misericórdia e não na linha da justiça dos homens.

A segunda leitura convida-nos a acolher a oferta de amor que Deus nos faz através de Jesus. Só reconciliados com Deus e com os irmãos podemos ser criaturas novas, em quem se manifesta o homem Novo.

A primeira leitura, a propósito da circuncisão dos israelitas, convida-nos à conversão, princípio de vida nova na terra da felicidade, da liberdade e da paz. Essa vida nova do homem renovado é um dom do Deus que nos ama e que nos convoca para a felicidade.


Leituras e Reflexões clique aqui


(retirado de: http://www.dehonianos.org)